terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Faial e os Portugueses, de Thomas Wentworth Higginson



(2009) Thomas Wentworth Higginson, O Faial e os Portugueses.

por Catarina Azevedo in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, n.º 19 pp. 515-520


A colectânea de textos de  Thomas Wentworth Higginson, O Faial e os portugueses, coligida por George
Monteiro, compreende sete textos que abordam temáticas relacionadas com o que observou aquando da sua vinda aos Açores e que se traduz num cariz mais descritivo, próprio do texto jornalístico, ou na construção de um imaginário mais misterioso quando se aventura na ficção.

Embora, como bem frisa a nota do editor, nem sempre a visão que tem dos faialenses e dos seus hábitos seja a mais agradável para quem, hoje, visita a ilha (e era inevitável que assim fosse pois retrata o século XIX e dado que estes textos “constituem a reacção de um visitante sincero, informado e frequentemente generoso perante um povo e uma cultura que lhe são claramente estranhos em virtude da sua própria preparação e herança cultural” p. 21), os seus textos permitem traçar um retrato bastante rigoroso do que era a sociedade da época e quais as vivências tanto dos habitantes como de quem nos visitava. Além disso, por detrás das críticas, sente-se, quase sempre, um entusiasmo verdadeiro pela cultura e pela paisagem que o levou a debruçar-se sobre tudo o que lhe parecia tão diferente da sua própria experiência pessoal.
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O Faial e os Portugueses, de Thomas W. Higginson
Uma visão romântica das ilhas do canal no séc. XIX

por Duarte Miguel Barcelos Mendonça in Portuguese Times

No ano passado o Núcleo Cultural da Horta publicou esta magnífica obra, que reúne uma série de textos da autoria do americano Thomas Wentworth Higginson, pastor protestante unitário, entre muitos outros predicados, natural de Cambridge, Massachusetts, que passou uma temporada na ilha do Faial no séc.
XIX, junto dos Dabney, e que nos legou as suas impressões da ilha que então
lhe foi dado a conhecer.

A recolha, (em várias fontes), a organização e introdução destes textos foi elaborada por George Monteiro, Professor Emérito da Brown University, e uma referência no campo dos estudos luso-americanos. A tradução dos originais, para a língua portuguesa, foi um trabalho da responsabilidade de Lisa Godinho e de Leonor Simas-Almeida.

Nas 138 páginas que compõem este livro, cuja capa se apresenta ilustrada com uma gravura do Faial retirada do livro de Mark Twain, Innocents Abroad, temos o privilégio de ler os seguintes textos escritos pelo Higginson: “O Faial e os Portugueses”, “Uma série de temporais terríveis”, “Subida à montanha do Pico”, “Janela assombrada”, Uma viagem aos Açores”, “As ilhas encantadas” e “Apogeu e decadência de Portugal”.

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